Na Penumbra da verdade Parte 1

02-02-2013 00:09

São 8 da noite, na janela do meu quarto encosto a cabeça ao vidro e choro pelo passado recente, o passado que parecia simplesmente “perfeito” mas no entanto se tornou um “inferno” , agora apenas choro, já não como e tudo parece desabar á minha volta.
De repente toca o telefone na sala quadrada, apenas decorada por uma bonita jarra que me ofereceste pelos anos, corro para ele na esperança que sejas tu invadida por alguma vontade súbita de retomar o nosso paraíso, infelizmente não és tu na verdade é um polícia que me traz a pior notícia que ouvi nos últimos dias, desapareceste…
Ele pede me para comparecer na esquadra para identificar o teu corpo, diz que me darão mais pormenores lá, eu levanto me mais rápido que a minha própria sombra, corro para a porta enquanto arranco o casaco do cabide que tenho atrás da minha bonita porta de entrada, aquela que segundo tu era abençoada por um qualquer Deus pois nunca tinha tido um risco nem qualquer outro problema durante os 10 anos em que tenho esta casa.
Chegado á esquadra e depois de muito choro identifiquei o teu corpo caído naquela marquesa fria, o policia explica me que estavas envolvida com gente perigosa, que traíste alguém com poder e isso levou te á ruína, nunca pensei que estes 2 últimos anos de paraíso acabassem neste inferno que estou a viver agora.
Acordo no dia seguinte com uma dor pontiaguda no coração, desorientado sem saber como fazer, todos os preparativos, o teu ultimo desejo (servir como adubo para uma árvore), levanto me e encosto me á parede com as mãos a esconder o rosto, pensativo e chorão, nunca pensei que este sonho acabasse em tamanha desilusão.
Toca a campainha, levanto me lentamente e literalmente arrasto me até á porta, espreito pelo óculo e vejo um homem de óculos, gabardina preta ao estilo máfia, assusto me com tamanha escuridão e pergunto quem é, do outro lado a única coisa que oiço é o homem a dizer o meu nome, de imediato fecho o trinco da porta e barrico a porta com o móvel que tanto amavas, dizias tu que era feito de boa madeira, tantas foram as pancadas que já levou nestes 10 anos de vida da minha casa e nunca teve um risco ou um buraco, corro até ao telefone e mais assustado que outra coisa disco o numero da policia, colocaram me em espera, olho para a porta á espera de acção mas parece que fiz uma grande tempestade num pequeno copo de água, pé ante pé dirijo me á porta e olho pelo binóculo, o homem mantém se sereno, eu acalmo me e pergunto novamente quem é aquela figura, ele diz ser o detective Carlos Franz, pede me para abrir a porta eu peço lhe para que me mostre o distintivo, ele mostra me o distintivo através do binóculo, confirmo razoavelmente a sua identidade e devagar com uma mão na maçaneta e outra no taco de basebol ( o que me destes na esperança que algum dia pudéssemos ter uma aventura desportiva) rodo o trinco e abro de forma muito vagarosa a porta, o homem sorri e mostra me novamente o distintivo, agora sim posso ficar calmo ele é mesmo detective. Convido o a entrar, ele explica me que estão a investigar a tua morte e que por isso apenas poderei fazer o funeral dai a um mês.

Penso para comigo “Que bom, terei tempo para organizar tudo calmamente como tu merecerias”, de súbito o detective levanta se e corre até á porta, diz me que me esconda rapidamente, eu assustado por aquela sua atitude súbita corro até ao armário e fecho me lá dentro, de súbito ouço um estrondo e tremo de medo, oiço chamarem o meu nome, o detective grita para ficarem quietos, oiço uma corrida e vários tiros seguidos de um silencio muito “pesado”, espreito e deparo me com 4 homens deitados, entre eles o detective que parece me ainda respirar de forma custosa, saiu a correr do armário e procuro o seu telemóvel, disco o numero da central e dizem me que vão enviar um carro, eu a chorar quase sem fala peço que se despachem, levanto me e dirijo me para a porta com as mãos na cara, quem serão aqueles homens e o que procuravam, se me procuravam a mim estarei eu em perigo? Terei de ter cuidado.
Passado 30 minutos oiço a policia chegar num aparato só visto por cá, “30 minutos depois? eu pedi rapidez!!!” o agente sobe todas as escadas a correr e quando entra no meu apartamento fica parado, grita por ajuda e corre para o detective Franz, verifica a respiração e com um gesto lento fecha os seus olhos e prepara se novamente para abandonar a sala, eu que me apercebi daquele gesto acompanho o e ainda não acreditando naquela cena de filme de Hollywood desço as escadas do prédio a caminho da rua, o agente aborda me e pergunta me se eu estava presente na altura da troca de tiros, eu digo que sim, ele pergunta me se vi quantos suspeitos eram… eu digo lhe que não pois estava mais preocupado em ficar escondido e em silencio dentro do armário.
De súbito e enquanto me dirigia pelo passeio para a casa de uma amiga que mora na rua por detrás da minha para lhe pedir ajuda pois não me sentia com coragem para ficar em minha casa, que aliás segundo o agente responsável iria ficar fechada para perícias da policia, sou abordado por um senhor careca que me pergunta se eu sou o dono do apartamento onde ocorreu o crime , eu digo lhe que sim,ele de súbito retira uma arma e diz me para o acompanhar sem fazer barulho !!!

Acordo num apartamento algures junto a algo com água (oiço a lá fora) , ainda meio azamboado tento recordar a viagem , sei que foram vários quilómetros, viajei numa carrinha desconfortável que me relembrava a carrinha do meu tio de há muitos anos, enquanto me tento lembrar da viagem que fiz, a porta range e entra um homem de barba serrada com aspecto de talhante , ele pergunta me se sou eu o namorado da "Menina Selvagem", eu respondo lhe que nunca se sabe bem pois podes ter conhecido alguém durante aquela semana em que estivemos chateados ... ele parece me aborrecido com a resposta e num gesto lento e que me arrepia passa a mão pela lamina da faca que para mim parecia ter 90 cm só de lamina mas na realidade deveria ter cerca de 40, o meu medo começou a subir mas tentei manter a frieza na voz e apenas lhe disse "queres ajuda para depenar o frango?" , ele ai ficou muito chateado e avançou para mim e perguntou " tens amor á vida? " eu apavorado mas tentando sempre parecer forte respondi lhe " a qual? á minha ou á tua???" ai ele teve um ataque e após 2/3 valentes socos no estômago  caminhou para a porta e com um sorriso meio falso perguntou, " já sabes qual é ? " eu ainda a recompor me ainda lhe respondi "acho que não" mas ele já tinha saído, recompus me daqueles tarolos e ainda meio sem perceber o motivo daquele rapto e semi tortura tentei aos poucos por os neurónios no lugar e raciocinar, será que aqueles eram os homens com quem tiveste todos aqueles negócios obscuros e a quem devias os tais milhões que tanto te assustavam no dia a dia? eu não sei mas já não estava a gostar e queria terminar a minha ligação naquele caso, apenas queria acordar e estar em casa, deitado na cama e tudo isto não ter passado de um triste pesadelo, infelizmente não era verdade, adormeci ali naquela divisão muito parecida com uma cela a tentar lembrar me de informações que me pudessem levar a descobrir quem eram eles, o que queriam e onde estava.

Ao Fim de cerca de 5/6 horas acordei com um barulho, parecia uma mota de água , de súbito alguém abriu a porta entrou a correr e apenas me disse acompanha me rápido e não faças barulho, de inicio cumpri o pedido sem reparar na voz e na fisionomia daquela pessoa, mas assim que subimos para a mota reparei em quem era, o meu amigo fáki, ele que nunca me tinha abandonado em qualquer situação estava ali, perguntei lhe como me tinha encontrado e ele com um sorriso apenas me respondeu " nunca te falhei , nem eu nem a cavalaria e fazendo sinais com a lanterna disse me ora vê esta, " de súbito 2 holofotes se acenderam e ficou á vista um barco de pesca que estava escondido pela penumbra da noite, ao fundo reparei em 2 pessoas que percebi de imediato quem eram.
O vitóli ( padrasto do fáki) e o Gervásio ( grande amigo de ambos) , que acenavam ao longe, perguntei então se ele sabia quem eram aqueles homens que me tentavam arrancar informações que nem mesmo eu conhecia, ele com um ar deveras preocupado respondeu me "gente perigosa, gente muito perigosa", ai eu percebi que era altura de ter muito cuidado e perguntei lhe para onde íamos, ele apenas me disse que íamos para um sitio seguro e que voltaríamos assim que as coisas arrefecem á volta do caso...
Depois de 8 H a navegar, chegamos a uma ilha que depois de perguntar ao faki como se chama ele apenas me respondeu que era a ilha do nunca saberás, chegados á praia e depois de o faki me dizer para não sair do barco enquanto ele não voltasse, ele salta do barco e dirige se a uma espécie de cabana escondida no meio de um arvoredo, um homem com aspecto "descuidado" aparece ao fundo e chama o faki, ele aproxima se e conversam durante 40 min , eu tento me manter alerta mas as 8 H a navegar começam a pesar e o cansaço começa a cair.
Vejo o faki a voltar e vem com o homem misterioso, eles aproximam se de mim mas quando estão a cerca de 5 metros ouve se um barulho de um barco a motor a aproximar se, o faki e o homem misterioso apressam se a tapar o barco e dizem nos para os seguirmos, corremos para o meio do arvoredo quando de súbito o homem misterioso para junto a uma árvore e com um toque quase imperceptível acciona uma espécie de túnel que entra pela terra, ele entra e diz nos para o seguirmos.
Depois de 30 minutos a andar em passo acelerado chegamos a um quarto com apenas 1 lâmpada, o homem misterioso diz nos que quem nos procura é alguém com ligações muito fortes a máfias de leste , ele diz nos que o melhor sitio onde podemos ficar por agora é ali, pergunto lhe o que procuram essas máfias que nós podemos dar, este homem diz me que eles querem ter a certeza que tudo o que a menina selvagem sabia não vai sair cá para fora , eles querem ter a certeza que eu não sei nada , ou pelo menos que eu vou me manter calado, eu pergunto lhe como posso comunicar com eles , ele sorri e apenas me diz que é melhor não pensar em fazer isso, o faki levanta se revoltado e diz que temos de arranjar forma de os combater ou pelo menos conseguir mostrar lhes que não nos vão apanhar tão facilmente, o homem misterioso volta a sorrir e diz que é impossível , eles são um vulto sem nome, De súbito o homem volta se para nós e busca com o olhar algum movimento súbito, de súbito balas percorrem o ar e o homem misterioso cai, sem respirar , morto!!!
O Faki arrasta me literalmente dali para fora e diz me que tudo o que vi hoje tem de ser enterrado na minha memória, diz que há gente muito perigosa á nossa procura e que teremos de nos transformar em pessoas ocultas, penso para comigo o que isso quererá dizer?
Mais oculto do que já andamos será difícil, então o faki diz me para subir para o barco que tínhamos junto á costa e arrancamos naquele barco rumo ao horizonte com o coração nas mãos e o pensamento naquilo que aconteceu á umas horas e que nunca conseguirei esquecer.
Adormeci durante a viagem, quando acordei e olhei á minha volta apenas via água e um pedaço de terra muito ao longe, ao perguntar ao faki que horas eram e onde estávamos ele respondeu me que só me podia responder a uma das questões, preferi saber onde estava… Ele respondeu me que estávamos ao largo da ilha do pessegueiro, levantei o sobrolho e perguntei a mim mesmo o que raio estaríamos ali a fazer até porque eu conhecia a maioria dos contactos do faki e nenhum deles era dali, de súbito o faki disse me para me preparar porque dentro de 45 minutos iríamos atracar no porto de Sines e que dali seguiríamos a pé ou á boleia até Faro, onde teríamos alguém á nossa espera para nos colocar longe do pais, calculei mentalmente algumas das caras que poderiam estar a caminho de Faro, e lembrei me de alguns dos meus contactos algarvios, pedi rapidamente o telemóvel ao faki e disse lhe que ia tratar da nossa boleia até Faro, ao inicio ele não gostou muito da ideia mas depois de lhe assegurar que eram boa gente ele lá acedeu ao pedido e me passou o telemóvel, disquei o numero da única pessoa em quem podia confiar naquele momento, o senhor Gonbreu e ouvi do outro lado da linha um “Tou Sim” típico da forma daquela personagem responder a uma chamada de um numero que ele não conhecia, disse lhe quem era e logo ele me perguntou o porquê de estar a ligar de um número diferente do normal, disse lhe que estava a passar pelo Algarve e precisava de uma boleia até Faro, ele logo acedeu e disse me que estaria em Sines dentro de 1H, Sorri e despedi me com um até já desligando prontamente o telemóvel e dizendo ao Faki que a viagem até Faro estava tratada, ele apenas me respondeu que esperava que eu tivesse razão em relação ao Gonbreu, disse lhe que não se preocupasse pois tinha 100% de confiança nele, atracamos em Sines eram precisamente 12:00H, com muita fome, dirigimo-nos ao restaurante mais próximo e perguntamos o que havia para comer, a senhora com um ar carregado respondeu nos que já só tinham espetadas mistas e acompanhamento de batatas e arroz, olhamos um para o outro e respondemos quase em coro “Perfeito” !!!!

Estávamos sentados a apreciar aquele manjar dos deuses quando o telemóvel tocou, de imediato reconheci o numero do Gonbreu, atendi e ouvi o perguntar onde estava, disse me que tinha acabado de estacionar em Sines, disse lhe que estávamos no restaurante mais perto do porto, ele logo soube onde nos encontrar e disse me que ia ter connosco lá, desliguei e continuei a apreciar aquele manjar, após as sobremesas e o café e sem sinal do Gonbreu resolvi ligar lhe para saber o que se passava mas não obtive resposta, então resolvi sair dali e dirigir me ao estacionamento do porto de Sines, ao lá chegar encontrei o Gonbreu deitado desmaiado, ajudei o a levantar se e perguntei lhe o que tinha acontecido, ele prontamente me respondeu que tinha sido assaltado, mas por estranho que pudesse parecer não lhe tinham levado nada, apenas lhe tinham tentado arrancar informações sobre nós, ás quais ele disse não saber de nada, disse lhe se ainda se mantinha a viagem até Faro, ele acenou afirmativamente e lá seguimos viagem no seu Audi A4 preto, a caminho de Faro o Gonbreu perguntou me se estávamos envolvidos em algum problema, disse lhe prontamente que não, saímos em Faro e após um grande obrigado ao Gonbreu e o desejo de boa viagem seguimos até ao ponto onde o faki tinha combinado com a nossa outra boleia, passado 15 minutos, 2 luzes acenderam e apareceram 2 homens de barba rija e cabelo negro e comprido.
Ao se aproximarem de nós vislumbramos um Mercedes novinho, aproximamo nos daqueles homens e após segundos de trocas de palavras entre o faki e um dos homens eles fazem nos sinal para que entremos no carro.
Entramos e em silêncio percorremos alguns quilómetros até que ao fim de uns 10 minutos um dos homens pergunta ao faki se vamos precisar de algo mais além da boleia, o faki responde que estamos algo enrascados com toda esta história, eles em simultâneo dizem nos “tenham calma, tudo vai ficar resolvido”.
Adormecemos, ao acordar ainda meio estremunhados olhamos em frente e vimos o mar, sem saber onde estamos levantamo nos e procuramos aqueles 2 homens que nos sossegaram, sem rasto deles decidimos sair do carro e procurar uma indicação de onde estamos.
Seguimos por uma espécie de passadiço junto ao mar, até que ao fundo vislumbramos um “Bar”, olhando para a tabuleta por cima não se identifica a língua na qual está escrita, parecem caracteres egípcios mas na realidade seria impossível chegar ao Egipto de carro e em tão pouco tempo, decidimos ir até lá e arriscar entrar para tentar saber onde estamos e onde estão os homens …
Entramos no “bar” e de imediato ouvimos uma voz dizer “ Olha quem acordou, sejam bem-vindos sentem se que já vos trago uma bebida, olhamos para o sitio de onde vem essa voz e para nosso espanto vemos o “Fugas”, um grande amigo do Faki e de quem ele só me tinha falado coisas positivas até hoje, o espanto naquele momento era que o “Fugas” supostamente teria morrido meses antes num negócio que teria corrido mal, pelos vistos não foi bem assim.
Sentamo nos e enquanto esperávamos pelas nossas bebidas, o “Fugas” foi nos dizendo que os homens lhe tinham ligado para que nos ajudasse com a embrulhada em que estávamos metidos, porém ele hesitou pois como ele nos explicou para nos ajudar ele teria de se expor mais do que já estava e isso seria um grande risco, coisa que segundo ele até estaria disposto a correr desde que depois deste favor não houvesse nada mais a fazer no mundo que nos rodeava.
Concordamos com o que nos dizia o “Fugas” , desde que nos safássemos desta não queríamos nem ouvir mais falar em nada que não fosse legal,  ele sorriu, sentou se á nossa mesa e começou a explicar nos o que tinha acontecido.
Segundo ele sobreviveu graças a um monge que o apanhou junto á praia ferido, também nos contou que esse monge lhe tratou das feridas graves que já tinha e lhe deu vários ensinamentos baseados no fortalecer da sua forma de pensar e de agir, confessou nos que depois daquelas conversas com aquele monge se tinha tornado uma pessoa totalmente diferente.
Passado cerca de 3Horas a conversar , decidimos que seria hora de falarmos sobre o que fazer para sairmos da embrulhada onde estávamos postos, ele acenou nos para termos calma e disse nos:
“Andei nestas horas enquanto não chegavam a investigar, e descobri algumas coisas interessantes sobre quem vos persegue, ao que parece eles são pessoas com poder mas com vários pontos fracos, para os conseguirmos vencer vamos ter  de os fragilizar através dos seus pontos fracos .“
Depois de mais 2Horas a falarmos sobre os planos , os quais como devem compreender não podemos compartilhar convosco por razões de segurança, decidimos avançar para os contactos que ainda tínhamos e sabíamos não estarem “comprometidos”.
Ligamos a 4 pessoas ao todo, combinamos locais e horas para reunir tudo o que precisávamos, e assim foi fomos juntando todo o material e todas as pessoas de confiança que ainda nos restavam.
Eram meia noite quando saímos dali juntamente com o “Fugas”, o “Pisca”, o “Joki”, o “Faki”,
Eu, o “Gervásio”, o “Vitóli” , o “Gonbreu” e a “Jelia”.
Passo vos a apresentar os elementos que se juntaram a nós , o “Pisca” era um dos nossos crânios, com treino militar era uma espécie de Super Homem sobredotado, o “Joki” era o cunhado do Fugas que quando soube do que se passava disse logo que queria ir connosco para segundo ele “rebentar” com os maus ( mal ele sabia ) , a “Jelia” era uma das meninas do grupo da “Menina Selvagem” ela também com treino militar e que prometeu que o que tinham feito á “Menina Selvagem” não iria ficar assim.
Depois de apresentados então lá seguimos rumo ao sitio onde sabíamos através do Fugas que haveria um movimento hoje de madrugada onde estaria presente o líder do grupo que nos perseguia, o sitio era uma praia junto ao porto de Faro, era uma praia mais ou menos escondida pelas rochas pelo que de difícil acesso e vigilância por parte da policia e como devem calcular também pela nossa parte.
 
Chegamos á praia eram justamente 6:30 da manhã, montamos os nossos “olhos” na praia e assumimos posição um pouco afastados para não corrermos o risco de sermos detectados, deixamos que tudo decorresse de forma normal enquanto que ouvíamos e víamos tudo o que era dito e feito naquela praia.
O grupo que lá se encontrava depois de fazer o que queria dividiu se num barco que rumou ao porto de Sines e num carro que rumou a um armazém junto ao mercado de Faro.
Nós apenas seguimos o carro, era nosso objectivo conseguir perceber quais os movimentos daquele grupo e quais os seus pontos fracos, descobrimos que aquele armazém funcionava como “sede” e que tudo o que a eles dizia respeito passava por ali, como tal decidimos montar guarda e preparar uma visita nocturna.

“Parte 2 Brevemente disponivel.”